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O passado mês de Junho foi marcado, na extensa costa portuguesa, pela chegada das temidas caravelas-portuguesas. Uma realidade que parece perdurar no corrente mês de Julho e numa altura em que já estamos em pleno Verão, momento de férias em ambiente de praia para muitos portugueses. 

O programa GelAvista, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), continua a registar avistamentos de organismos gelatinosos e consequentemente a receber alertas vindos de dezenas de praias de Portugal. 

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as praias da Lourinhã, Mafra, Sintra e Carcavelos, assim como Aljezur e a praia de Faro, no Algarve, são algumas das zonas afetadas. Houve também sinal destas espécies em Peniche (Leiria) e em várias praias dos Açores, como já tinha acontecido no mês passado.

Já o tipo de caravela portuguesa, Velella velella, foi avistado nas praias da Toca e de Mira (ambas em Cantanhede), Lourinhã, Mafra, Ericeira, Sintra e na Caparica, bem como na praia de Tróia. Porém, de acordo com o IPMA, é previsível que a abundância diminua gradualmente ao longo do tempo.

A mesma entidade indica que este ano tem "sido caracterizado por um período mais longo e intenso de arrojamento destas espécies, detetadas desde o final de Janeiro".

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) relembra ainda que não se deve tocar nos tentáculos, mesmo quando a caravela-portuguesa aparenta estar morta na praia.

Segundo uma nota do IPMA, qualquer ocorrência desta ou de outras espécies de organismos gelatinosos poderá ser comunicada ao GelAvista.

A informação de cada avistamento (data, local, número de organismos e fotografia) deverá ser enviada para o email plancton@ipma.pt ou através da aplicação GelAvista disponível na Play Store para sistemas Android.

Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

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