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- Depois de uma temporada de 2020 em que deu nas vistas na Liga MEO Surf, 'Lula' viveu em 2021 um ano difícil em termos de prestações. Sofreu com a "pressão", mas garante que tal faz parte do "processo".
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Na Liga MEO Surf, a competição que define anualmente os títulos máximos do surf nacional, Luís Perloiro é um dos rostos que representa a nova vaga do surf português de competição e que paulatinamente tem vindo a ganhar o seu espaço, começando a discutir as posições cimeiras dos campeonatos, junto daqueles que já são mais experientes nestas andanças.
Em 2019, depois de ultrapassada uma incómoda lesão, Perloiro deu show na etapa disputada nos tubos incríveis de Carcavelos. Aí, alcançou a sua primeira final na Liga. Depois de meter o pé na porta, Luís voltou a mostrar toda a evolução do seu surf em 2020. Terminou novamente o ano em grande estilo, com uma final na etapa de Cascais, mas desta vez no Guincho. Esse foi o melhor resultado de uma época em que 'Lula' fechou as contas do ranking nacional num muito positivo quarto lugar, que até ao momento corresponde à sua melhor classificação final na competição organizada pela Associação Nacional de Surfistas.
Perante tão boas sensações, perspetivava-se que Luís Perloiro iria continuar esta trajetória em 2021, mas as coisas não saíram de feição. O melhor desempenho acabou por surgir logo na abertura da temporada em Ribeira d'Ilhas com um quinto lugar. Poderia ter sido um bom augúrio para o futuro, mas depois sucederam-se performances mais discretas, que culminaram num fecho de curso no 15º posto do ranking.
À margem da apresentação do novo projeto de surf & skate do Sporting Clube de Portugal, Luís Perloiro esteve um pouco à conversa com o MEO Beachcam e fez o balanço deste ano competitivo. "Em termos pessoais, a nível de resultados esta não foi uma boa temporada para mim. Não consegui aquilo que queria e para o qual trabalhei diariamente."
Numa análise ao que foram estes meses de licra vestida, Perloiro considera que "faltou saber gerir o que foi conseguido o ano passado" em termos dos "resultados bastante expressivos" que foram alcançados. O surfista português não escondeu que acabou por "sofrer com a pressão de ter de comprovar esses mesmos resultados".
Apesar desta realidade competitiva mais dura, o atleta do Sporting entende que estas situações fazem "parte do processo". Já a pensar em 2022, assegura estar "muito focado" para a próxima época, até porque Luís Perloiro sabe bem aquilo que ambiciona para o futuro. O objetivo é chegar à elite do surf mundial "em 2025". E porquê a escolha desse ano? "Tenho um plano traçado, em termos de maturidade ao nível do surf e competitividade dentro dos heats, para que seja nessa altura que consiga lá chegar."
Agora, em pleno defeso, é tempo de continuar a aproveitar as ondulações do longo inverno para fazer evoluir o surf, de modo a que tudo esteja nas mesmas coordenadas quando chegar o momento de voltar à ação. Ainda está longe. Caso a pandemia não volte a perturbar os calendários da World Surf League, esse regresso está previsto para fevereiro no Rip Curl Pro Search Taghazout Bay, em Marrocos, naquela que será a terceira etapa para os homens do QS regional europeu de 2022. Em jogo, está o apuramento para a Challenger Series desse mesmo ano.
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FotografiaANS/Pedro Mestre
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FonteRedação
