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Agarrada a uma extraordinária consistência, Francisca Veselko sagrou-se campeã nacional Open pela primeira vez na carreira em 2021. Um ano em que Kika mostrou pelas catedrais do surf português toda a valia do seu surf, o que também permitiu estrear-se a vencer em etapas da Liga MEO Surf. Esse momento aconteceu em Peniche no fecho da época.

Em 2022, Veselko vai tentar defender com sucesso a coroa conquistada o ano passado, numa temporada em que também aponta a voos além-fronteiras bem ambiciosos. "Quero defender o título nacional, mas também obter o apuramento para a Challenger Series e o Mundial Júnior da World Surf League (WSL)", revelou a surfista de 18 anos em conversa com o MEO Beachcam à margem da apresentação da 12ª edição da Liga MEO Surf.

Em termos nacionais, Francisca mostrou-se muito contente com o calendário da Liga MEO Surf para 2022, sobretudo com a inclusão de uma etapa nos Açores, o que já não acontecia desde 2009. "Acho super importante esta novidade de um campeonato nos Açores. Ali, já competi por duas vezes em provas da WSL. Adoro visitar o arquipélago."

Numa altura em que também procura afirmar-se paulatinamente no contexto internacional, Francisca Veselko diz que a Liga MEO Surf é uma ótima plataforma de preparação para esses desafios. "Em Portugal, o nível está muito elevado. É sempre ótimo competir diante das outras surfistas portuguesas. Puxamos umas pelas outras. Dá para evoluir e trabalhar em aspetos técnicos, de modo a evitar que nos campeonatos internacionais sejam cometidos os mesmos erros", analisou.

Até porque lá fora, tudo é "completamente diferente", mas "bastante motivador". "Dentro de portas, conseguimos acompanhar a evolução das outras surfistas. Lá fora não. Chegamos e competimos. Não sabemos como está o nível de surf das adversárias, isto independentemente de termos de estar focadas em nós próprias", disse a atual campeã nacional Open e de Sub-18.

Precisamente com apenas 18 anos, Francisco Veselko já fez as contas de quando gostaria de estar na divisão máxima do surf mundial. 'É uma pergunta difícil, pois depende de tanta coisa. Diria, se calhar, dentro de dois ou três anos. Vou dar o máximo para que isso aconteça", assegura. 

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