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  • Sete notas sobre o Joaquim Chaves Saúde Porto Pro
    27 abril 2022
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    ANSurfistas/Francisco Antunes
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    Redação
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  • A Praia de Leça da Palmeira recebeu a segunda etapa da Liga MEO Surf de 2022. Durante três dias, os melhores surfistas nacionais mediram forças numa das mais tradicionais etapas de todo o circuito.
  • Depois do arranque na histórica Praia do Cabedelo, na Figueira da Foz, os melhores surfistas nacionais rumaram ao Norte de Portugal para a tradicional etapa do Porto/Matosinhos, que pelo 17º ano consecutivo fez parte do calendário da competição que define os títulos máximos do surf nacional.

    Uma etapa diferente do habitual, pois começou a um sábado e terminou a uma segunda-feira para aproveitar o feriado do 25 de abril. Porém, à semelhança do que sucedeu em 2021, o campeonato realizou-se na Praia da Leça da Palmeira, mas desta vez não em modo expresso. A ação desenrolou-se durante os três dias previstos para a prova.

    Durante os dois dias iniciais, os competidores tiveram pela frente um mar com condições bem desafiantes, que não deram grande margem para erros. Depois, no dia das finais, o mar baixou para coroar Afonso Antunes e Teresa Bonvalot como campeões da etapa nortenha.

    Concluída a segunda etapa da Liga MEO Surf de 2022 e antes da caravana embarcar para a sala de visitas do surf nacional, leia-se Ribeira d'Ilhas, aqui ficam sete notas sobre aquilo que foi vivido em Leça da Palmeira. 

    Afonso Antunes 

    Pela quarta vez na sua carreira, Afonso gritou vitória numa etapa da Liga MEO. E esta não foi uma vitória qualquer. Venceu os seis heats em que competiu e na final rematou a campanha de excelência com um triunfo sobre o atual campeão nacional e líder do ranking, Vasco Ribeiro. Quantos surfistas em Portugal podem gabar-se de já terem derrotado Vasco num final? Pragmático, o jovem surfista de 18 anos sabia exatamente aquilo que tinha de fazer para sair em ombros do mar: voar. Assim fez. Agarrado ao seu jogo de aéreos, reteve o recorde de triunfos no circuito nacional do seu pai João e mais importante do que isso obteve uma vitória que certamente dará um importante 'boost' motivacional. Isto depois dos últimos tempos terem sido tudo menos fáceis para o lado de Afonso Antunes, ainda que pelo meio tenha feito a sua primeira aparição no CT e tenha estado num heat com o ídolo Kelly Slater ao barulho. A verdade é que os resultados discretos sucediam-se, mas agora foi altura de dar um murro na mesa. De cabeça limpa, Afonso pisca naturalmente o olho ao título nacional e também aos campeonatos além-fronteiras, já a começar na visita a Marrocos no início de maio para o primeiro Pro Júnior do ano. Aí, será tempo de dar continuidade às boas sensações trazidas do Norte de Portugal.

    Teresa Bonvalot 

    Mais um campeonato de surf, mais uma vitória de Teresa Bonvalot. As vitórias caem em catadupa dos bolsos de Teresinha. É um autêntico rolo compressor! Em vésperas de partir para a Austrália, a fim de dar início à prestação no circuito Challenger Series, Teresa foi até Leça da Palmeira fazer o aquecimento final e ganhar um pouco mais de moral, que já deve estar bem lá em cima perante todo o magnifico caminho que tem vindo a construir nos últimos tempos. Apesar de ser num ambiente menos tenso em relação ao que vai enfrentar lá nos antípodas, a atual campeã europeia não brincou em serviço. A natureza de competidora implacável não o permite. Até porque havia que vingar a final perdida na Figueira da Foz. E a final portuense até nem começou da melhor forma para o lado de Bonvalot, mas esta ripostou forte perante Carolina Mendes. Pelo terceiro ano consecutivo, Teresa conquistou esta etapa. Aos 22 anos obteve a 22ª vitória na Liga MEO Surf. Deu mais um passinho na aproximação ao histórico recorde de vitórias de Patrícia Lopes e já é licra amarela, apesar da prioridade neste momento ser outra.

    Carolina Mendes

    No setor feminino, Portugal vai estar representado com quatro surfistas no arranque da Challenger Series. Porém, Carolina Mendes não faz parte desse lote. Uma situação que seguramente terá deixado Carol triste e desiludida. Apesar desta não-qualificação, nada belisca o bonito percurso que Carolina tem feito nos últimos largos anos. Para os mais esquecidos, recordamos que Carolina Mendes é uma antiga bicampeã nacional e foi a primeira surfista portuguesa da história a vencer um QS. Para além disso, também ostenta no palmarés o título europeu e é a atual campeã do histórico QS de Pantín. Na Figueira, já tinha dado um ar da sua graça ao chegar às meias-finais, agora com o vice-campeonato em Leça confirmou que está de volta a Carol que conhecemos de toda uma vida. Bons resultados trazem confiança e geram todo um ímpeto. Neste seu reencontro com as exibições de mão cheia, segue-se agora a visita a Ribeira d'Ilhas, onde venceu nos últimos dois anos. O 'hat-trick' seria a cereja no topo do bolo neste caminho de recuperação e deixaria Carolina muito bem colocada para atacar o título na segunda metade do ano, ela que até ao momento foi a última surfista portuguesa a conseguir renovar o título conquistado um ano antes (2016 e 2017).

    Carolina Santos 

    Se o surf feminino português vive um momento de ouro graças a toda uma geração que tem vindo a brilhar em variados palcos internacionais, não é menos verdade que o que vem atrás é igualmente promissor e deixa muito boas sensações sobre o futuro do surf feminino nacional, que atravessa talvez o melhor momento da sua história. Um desses novos valores que está aí a meter o pé na porta é Carolina Santos. A jovem surfista deu-se muito bem com este spot. Foi terceira classificada, igualando o seu melhor resultado na Liga até ao momento, que havia sido alcançado o ano passado na Praia Grande. Na retina fica o emocionante duelo que Carolina Santos travou com Teresa Bonvalot nas meias-finais. 25 minutos de luta sem tréguas, naquela que foi uma das melhorias baterias de todo o campeonato nortenho. A incerteza quanto à vencedora perdurou até ao toque da buzina, o que certamente terá deixado Carolina Santos bastante orgulhosa daquilo que plasmou nas ondas de Leça. Este é o caminho a seguir.

    Luís Perloiro

    No final de 2021, em conversa com o Beachcam, 'Lula' não escondeu que a temporada havia ficado abaixo das expectativas. "Faltou saber gerir o que foi conseguido em 2020", confessou na altura. Nesse ano, havia terminado o ranking da Liga MEO Surf num excelente quarto lugar. Ciente do que havia a melhorar, Luís garantiu "estar muito focado" para a nova campanha. Aproveitou o defeso para reagrupar, focar e cerrar fileiras. Simultaneamente, mudou de treinador. Agora, trabalha com o experiente Llewellyn Whittaker. Os resultados de toda esta transformação estão aí à vista. No Caparica Surf Fest, Luís Perloiro deixou logo bons apontamentos. Foi o melhor surfista português em prova com um honroso 9º lugar. Já na Liga MEO tem vindo a dar muito boa conta de si. Leva dois quintos lugares consecutivos. A manter esta consistência exibicional, não surpreenderá vermos Perloiro novamente numa final ou quem sabe vencer pela primeira vez uma etapa na Liga.

    Zé Ferreira

    Foi vice-campeão nacional em 2016 e chegou a andar bem dentro do top 100 mundial. Nos últimos tempos, andou arredado da competição. Dedicou-se de corpo e alma à nobre causa da Wave by Wave. Este ano, Zé Ferreira voltou a vestir a licra neste arranque de Liga MEO Surf. E em boa hora o fez, pois a sua presença engrandece os heat draws dos campeonatos. Se no Cabedelo perdeu de primeira, Zé já começou a construir os seus scores em Leça. Assim como quem não quer coisa, atingiu a ronda 3. Ficou às portas de chegar à fase man-on-man. É verdade que as prioridades e os tempos são outros, mas à medida que vai estando novamente readaptado ao modo competição, Zé tem tudo para fazer coisas bonitas no que ainda falta da Liga MEO, assim esteja presente. Para além do que faz dentro de água, Zé Ferreira tem sido o DJ de serviço da Liga. Não tem faltado animação e boas vibes!  

    Visita do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto 

    No primeiro dia de competição, o Joaquim Chaves Saúde Porto Pro teve a honra de receber a visita de João Paulo Correia, o novo secretário de Estado da Juventude e do Desporto. É importante o poder político conhecer de perto a dinâmica de um desporto que tem vindo a dar exposição mediática a Portugal e até já foi aos Jogos Olímpicos, bem como ficar familiarizado com a estrutura de uma competição que foi um exemplo durante os tempos mais conturbados da pandemia. Nunca é demais relembrar que a Liga MEO Surf foi a primeira prova de surf a ir para a água em todo o mundo, depois de rebentar da pandemia. Desde junho de 2020, já foram realizadas um total de 12 etapas sem perturbações sanitárias. É obra! 


     

     

     

     

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