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  • Portugal termina no 10º lugar o Mundial ISA de El Salvador
    08 junho 2023
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    ISA/Jersson Barboza
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  • Em termos individuais, Frederico Morais e Francisca Veselko foram os surfistas portugueses que alcançaram melhor classificação.
  • Chegou ao fim na passada quarta-feira o Mundial ISA de El Salvador, competição que na última semana decorreu nas ondas de El Sunzal e La Bocana.

    O dia das finais, em que foram atribuídos os títulos mundiais a nível individual e coletivo, já não contou com a presença da Seleção Nacional de Surf, depois das eliminações de Frederico Morais e Francisca Veselko na véspera, o que impossibilitou a formação lusa de assegurar vagas olímpicas para Paris'2024 e de lutar pelas medalhas.

    Apesar de não ter estado presente no último dia de competição, Portugal terminou o evento dentro do top 10, no que toca à classificação coletiva. Depois do histórico quarto lugar alcançado o ano passado em Huntington Beach, que deu direito a medalha de cobre, desta feita a equipa das quinas alcançou o 10º posto com 1923 pontos somados, tendo sido a quarta melhor nação europeia.

    Em termos individuais, Frederico Morais foi o surfista português mais bem classificado no setor masculino, obtendo o 11º lugar. Já Guilherme Ribeiro e Guilherme Fonseca quedaram-se pela 43ª e 49ª posições, respetivamente.

    Por sua vez, entre as senhoras, Francisca Veselko fechou o evento no 16º posto, enquanto Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins concluíram a prova na 25ª e 64ª posições, respetivamente.

    Quanto às medalhas, o título coletivo ficou na posse do Peru pela quarta vez na história do Mundial ISA. O conjunto sul-americano bateu a congénere francesa por uns magros 23 pontos, nestas que foram as duas únicas nações a colocarem mais do que um surfista nas finais. O Brasil, pese embora as desistências dos tops mundiais Filipe Toledo, Gabriel Medina e João Chianca, arrecadou a prata, enquanto o Japão ficou com o cobre.

    Em termos individuais, na onda de La Bocana, as finais foram conquistadas por dois surfistas que nunca haviam assegurado a medalha de ouro no Mundial ISA.

    No setor feminino, Tatiana Weston-Webb foi a mais forte, com duas ondas de 7,50 pts, a última das quais já feita dentro dos últimos quatro minutos e que assegurou o ouro a Tati, com o score combinado de 15,00 pts. A surfista brasileira sucedeu à norte-americana Kirra Pinkerton como campeã mundial ISA. Há 23 anos que o Brasil não vencia a prova feminina neste certame, então por intermédio de Tita Tavares.

    A medalha de prata ficou para a prodígio canadiana Erin Brooks, que liderou parte da final. A surfista de apenas 15 aninhos alcançou em El Salvador aquele que até ao momento é o resultado internacional com maior relevo na sua ainda curta carreira. Todo um desempenho impressionante, ainda para mais se tivermos em conta que Brooks caiu para as repescagens na ronda 2 do quadro principal, pelo que aí foi obrigada a ultrapassar 11 (!) baterias até alcançar a final em que acariciou o ouro.

    A França estava em maioria na final feminina, mas teve de contentar-se com a prata e o cobre por intermédio de Johanne Defay e Vahine Fierro, respetivamente. Vahine assegurou a vaga olímpica europeia e assim terá oportunidade de participar nas Olimpíadas no Taiti, país de onde é natural.

    Entre os homens, Alan Cleland Jr proclamou-se campeão mundial ISA. O surfista mexicano, que no início de 2023 havia sido terceiro classificado no Mundial Júnior da World Surf League, esteve intratável na final de La Bocana. Entrou com tudo, construindo rapidamente o incrível score combinado de 18,23 pts em 20 possíveis, graças a duas ondas de 9,73 pts e 8,50 pts. No heat de todas as decisões, Cleland esteve à altura e mostrou a versão de eleição do seu surf, anotando a melhor onda e score combinado de todo o evento.

    Uma performance arrasadora, que deixou os rivais em situação de combinação durante largos minutos. Só o peruano e antigo top mundial Lucca Mesinas conseguiu libertar-se da combinação, mas tal veio a revelar-se insuficiente para bater o primeiro mexicano a sagrar-se campeão do mundo ISA desde Jhony Corzo em 2017. Para além do título mundial, Alan Cleland Jr. está na calha para marcar presença nos Jogos Olímpicos de Paris'2024.

    Caso o sul-africano Jordy Smith consiga essa qualificação via circuito mundial de surf, a vaga alcançada por este em El Salvador passa diretamente para Cleland Jr., que assim deixa de precisar de sair vencedor dos Jogos Pan-Americanos de Santiago do Chile'2023 para estar presente no maior evento desportivo do mundo.

    Na final dominada de A a Z por Alan, a medalha de bronze foi para o peruano Miguel Tudela ao passo que o nipónico Kanoa Igarashi não foi além do quarto posto. Assim, Kanoa não conseguiu defender com sucesso o título mundial conquistado há um ano na "sua" Huntington Beach, no estado norte-americano Califórnia. 

    De El Salvador, Igarashi não leva o segundo título mundial ISA consecutivo, mas sim o apuramento para Paris'2024, pois foi o melhor surfista asiático após uma luta que travou nas últimas rondas com o compatriota Reo Inaba.

    Já a vaga europeia no setor masculino ficou para o francês Kauli Vaast, quinto classificado neste Mundial ISA e que à semelhança da compatriota Vahine Fierro terá a oportunidade de disputar os Jogos em casa ou não fosse criado nos pesados tubos de Teahupoo.

    O Mundial ISA volta em 2024, com uma edição a realizar em Porto Rico, entre os dias 22 de fevereiro e 2 de março, onde estarão em jogos as derradeiras vagas de acesso aos Jogos Olímpicos de Paris'2024.

    Medalheiro

    Prova masculina

    Ouro: Alan Cleland Jr. (México)
    Prata: Lucca Mesinas (Peru)
    Bronze: Miguel Tudela (Peru)
    Cobre: Kanoa Igarashi (Japão)

    Prova feminina

    Ouro: Tatiana Weston-Webb (Brasil)
    Prata: Erin Brooks (Canadá)
    Bronze: Johanne Defay (França)
    Cobre: Vahine Fierro (França)

    Coletivo

    Ouro: Peru
    Prata: França
    Bronze: Brasil
    Cobre: Japão

     

     

     

     

     

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