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  • Joan Duru falha Haleiwa por não estar vacinado
    25 novembro 2021
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  • Do lado feminino também há várias baixas, sobretudo entre a armada australiana.
  • Aos 32 anos, Joan Duru vive um dos momentos mais altos da carreira. Depois de uma passagem ligeiramente tardia pelo CT, o surfista francês acabou por cair da elite mundial em 2019. Contudo, continua a ser destaque por onde passa e foi com grande impacto que se sagrou campeão mundial ISA este ano. Um resultado que, devido ao complexo critério de qualificação, acabou por ser insuficiente para o colocar nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

    Joan não baixou os braços até porque tem em mente a participação olímpica no próximo ciclo, que acontecerá em Paris’2024, onde a prova de surf se realizará em Teahupoo. Até lá, o experiente surfista europeu continua a batalhar no circuito de qualificação para um eventual regresso ao Tour. Só que não será em 2022 que isso vai acontecer. Tudo por culpa da pandemia.

    Atualmente no 62.º posto do ranking, depois de não conseguir um grande resultado nas três primeiras etapas deste novo circuito, Duru, que tinha sido terceiro no ranking europeu deste ano, apenas superado por Vasco Ribeiro e Leo Fioravanti, precisaria praticamente de vencer em Haleiwa para ainda sonhar com o regresso à elite mundial.

    Ainda assim, apesar de uma tarefa quase hercúlea pela frente, Joan Duru estava disposto a tentar a sua sorte. Mas a falta de vacinação fez com que o francês seja uma das baixas o Haleiwa Challenger, que arranca esta sexta-feira e que vai definir as últimas vagas para o CT 2022, num total de 6 vagas femininas e 12 masculinas.

    “As regras mudaram nas últimas semanas em relação a viagens para os Estados Unidos. Antes de 8 de Novembro podíamos viajar sem ser vacinados, desde que tivéssemos uma justificação forte. A partir de 8 de Novembro já é obrigatória a vacinação. Como estou longe do ranking e não tenho a vacinação, decidir não ir”, explicou Duru em entrevista ao portal “Surf Planet”.

    Uma situação que explica a presença de outros defensores da não-vacinação nesta prova, como o 11 vezes campeão mundial Kelly Slater, que é norte-americano. Duru admite que queria ir a Haleiwa, mas com a mudanças das regras ficou sem tempo de tomar as duas doses da vacina e esperar os 14 dias para poder voar para os Estados Unidos. Para 2022 promete pensar no caso, embora frise antes de pensar na vacina tem de pensar em garantir a qualificação no QS europeu.

    É assim que a pandemia tem criado contrariedades a vários surfistas a nível mundial. Na prova feminina, por exemplo, houve vários cancelamentos de surfistas australianas, algumas a tentarem manter-se na elite mundial, como Keely Andrew. Uma situação justificada pela quarentena obrigatória imposta pela Austrália para os viajantes e que obrigava os surfistas competidores a passarem grande parte do ano sem regressar a casa caso queiram estar em todos os eventos.

     

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