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Está a chegar o EDP Vissla Ericeira Pro, a quinta e penúltima etapa do circuito Challenger Series versão 2023. 

Com o período de espera de 1 a 8 de outubro, Ribeira d’Ilhas volta a ser palco de um evento muito importante na luta por um lugar no circuito mundial de surf do próximo ano.

A armada lusa vai ser constituída por oito surfistas. A Frederico Morais, Teresa Bonvalot, Yolanda Hopkins e Carolina Mendes, que estão a fazer o circuito na totalidade, juntam-se os wildcards Martim Nunes, Joaquim Chaves e Henrique Pyrrait. 

Esta sexta-feira, o espaço 'La Barraque', na Ericeira, acolheu a conferência de imprensa de apresentação da prova portuguesa. Entre os surfistas presentes, esteve Frederico Morais, que chega a Ribeira em posição de qualificação para o CT 2024, ocupando atualmente o quinto posto do ranking. 

"Competir em casa é sempre especial, mas pressão há sempre, porque quero sempre brilhar em casa. Desde novo que surfo aqui em Ribeira d’Ilhas. É uma onda que gosto muito de surfar, sinto-me à vontade, por isso tem tudo para correr bem”, disse Kikas.

No campo feminino, a surfista portuguesa mais bem colocada é Teresa Bonvalot, que surge na 11ª posição de um ranking onde apenas as cinco primeiras ascendem ao CT.

"Sabe sempre bem surfar em casa, nas nossas ondas inacreditáveis. Estou tranquila neste momento, muito pode acontecer. É tentar surfar o mais leve possível e aproveitar cada momento, fazendo o que mais gosto, que é competir”, disse Bonvalot. 

Quem também esteve presente na conferência de imprensa foram os wildcards Henrique Pyrrait (Câmara Municipal de Mafra), Martim Nunes (Vissla), Joaquim Chaves (Joaquim Chaves Saúde) e Janire Gonzalez Etxabarri (EDP).

"É a minha primeira vez num Challenger. Não sei o que sentir. O meu objetivo é aproveitar ao máximo a oportunidade”, disse Martim Nunes, bicampeão nacional Sub-20.

Já o local Henrique Pyrrait destacou a "qualidade das ondas da Ericeira”: “É sempre uma honra gigante representar a terrinha. As previsões parecem boas, Ribeira já nos habituou a isso, vamos ter boas ondas, bom tempo e muito espetáculo."

Por sua vez, Joaquim Chaves afirmou que esta é uma "oportunidade de surfar com alguns dos melhores surfistas do mundo”. “Já fiz algumas viagens com o Kikas para algumas etapas da Challenger Series e na altura vi de fora como tudo funciona. Por isso, agora é mesmo um privilégio fazer parte do evento”, confidenciou o surfista de 20 anos.

Com quatro provas já disputadas, o norte-americano Cole Houshmand (já qualificado para o CT 2024) e a australiana Sally Fitzgibbons estão no comando dos rankings masculino e feminino, respetivamente.

"Tem sido incrível. É um sonho. Foi ótimo qualificar-me em casa, com todos os meus amigos presentes. Adoro competir e não quero parar, por isso o meu objetivo agora é terminar a Challenger Series no primeiro posto. Fico sempre feliz de voltar a Portugal. É uma das minhas paragens preferidas do circuito. Digo sempre que quero viver aqui, talvez um dia”, afirmou o competidor californiano.

Antiga top mundial, Sally não escondeu que tem uma relação especial com Portugal. "A beleza de voltar e de já o fazer há 20 anos é ver a comunidade de surf crescer. É bom partilhar estas ondas com gente de todo o mundo. Somos sempre tão bem recebido. Lembro-me de em 2010 ver a Teresa Bonvalot tão novinha, é muito bom estar de regresso”, disse a surfista que já foi vice-campeã do mundo por três ocasiões. 

Para além da competição, o EDP Vissla Ericeira Pro contará com alguns eventos extra, entre os quais uma bateria especial, denominada de 'Ericeira Legends Heats'.

A ir para a água no dia das finais, esta heat vai contar com a participação dos locais Tiago Pires, José Gregório, Tomás Fernandes e Gony Zubizarreta. 

Através da rede de livecams, podes visualizar em direto e em tempo real toda a evolução do estado do mar e da praia.

Podes também confirmar as previsões relativas a todas as praias através da nossa página Praias Beachcam.

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